O poder da Ação
- Gabriela Bez
- 23 de jul. de 2018
- 4 min de leitura
"Numa ocasião um homem pescava num rio muito apreciado em face da fartura de cardumes. O primeiro peixe que pegou foi um tucunaré bem grande. Ele olhou para o peixe e logo o devolveu para o rio. Em seguida, pegou um tambaqui bem graúdo. Novamente, olhou para o peixe, mediu o tamanho e o devolveu para o rio. O terceiro peixe que capturou foi uma pequena tilápia. Ele olhou para ela com uma cara de satisfação e a colocou no cesto dentro do barco. Voltando a pescar, logo pegou outro peixe grande, o qual devolveu ao rio. Mais uma vez pegou um peixe pequeno e o colocou no cesto.
Vendo aquilo e não entendendo nada, outro pescador aproximou-se e perguntou ao homem: Amigo, não consigo entender... Quando você pega um peixe grande, devolve para o rio. E quando pega um peixe pequenino, põe no cesto. Não deveria ser o contrário? O homem não demorou a responder: Sabe o que é? Lá em casa a frigideira é bem pequena e nela não cabem esses peixões."
O que podemos aprender com essa história? Ter frigideira pequena significa limitar seu potencial e viver aquém das suas possibilidades. Que tal "aumentar o tamanho da sua frigideira" e querer mais de si e da vida? Isso só é possível se você tirar tudo do papel e partir para a Ação

Muitas vezes, nos auto sabotamos na hora de agir. Encontramos desculpas, reclamamos das circunstâncias, buscamos culpados e nos fazemos de vítimas, tudo em virtude de uma auto sabotagem porque, no momento em que encontramos uma desculpa “racional” para algo não ser feito, nos livramos da culpa de não ter realizado a tarefa. Esse é o caminho mais rápido…Para o fracasso.
A motivação é uma das chaves para manter a rotina antes do hábito ser incorporado no estilo de vida. Se você por exemplo quer criar uma rotina matinal de exercícios antes de começar o seu trabalho, inspire-se vendo instagrams saudáveis, conhecendo a rotina de pessoas que admira, deixando sua roupa separada no dia anterior, mudando os tipos de atividades para não enjoar… Crie artifícios para ter mais vontade de fazer as coisas.
Eu por exemplo, estava querendo tirar o chocolate noturno, uma vez que netflix era sinônimo de guloseimas hehehe! Aí então resolvi mudar meu foco e comecei a me apaixonar por aqueles bowls saudáveis que a gente vê no instagram sabe? Com granola, chia, frutas vermelhas por cima.. Aquilo me motivou a começar a incluir esses bowls na minha rotina e agora, antes de dormir geralmente como mousse de abacate, açaí ou uma fruta com granola e chia.

Outra coisa que eu queria era ter o hábito de meditar todos os dias. Comecei com um minuto, aumentei pra dois, cinco, dez e hoje medito mais ou menos uns quinze minutos todos os dias. Leio livros, procuro novas meditações, procuro lembrar daquela sensação boa que tenho quando medito enfim, tento me motivar diariamente! Lembram né, motivação é que nem banho: Tem que tomar todo dia!
Apesar de muitas vezes começarmos super empolgados a agir em uma nova rotina, logo começamos a desmotivar. Isso pode acontecer tanto no trabalho, em uma nova dieta, um novo programa de exercícios enfim, sempre acaba chegando uma hora em que a gente começa a fraquejar e come pizza com brigadeiro, dorme até mais tarde ou passa o dia vendo Netflix. Acontece com todo mundo!
O grande problema é que a maioria das pessoas desiste nessas horas e passa a acreditar que aquela rotina não é para elas. O que elas não sabem é que, os primeiros dez dias de qualquer nova rotina são os mais difíceis! Você tem vontade de desistir, se pergunta do porquê de estar fazendo tudo isso... Mas passa! Demora mais ou menos 21 dias para um hábito ser criado e, um pouco mais de 1 mês pra gente incorporar com gosto uma nova rotina.
Os primeiros dias são sempre mais difíceis, até porque nós queremos ir pelo caminho mais fácil mas, aos poucos você vai reprogramando o seu cérebro, colhendo os resultados e vendo como aquela rotina vai te fazendo bem. Você precisa deixar suas desculpas de lado e reprogramar suas crenças limitantes.

Vamos falar um pouquinho sobre crenças limitantes. Desde criança, somos bombardeados com informações sobre nós mesmos. Chegamos ao mundo "em branco" e, aos poucos, vamos construindo nossa identidade a partir daquilo que as pessoas nos falam. Se nos dizem que somos legais, acreditamos. Se nos dizem que não valemos de nada, acreditamos.
Imitamos comportamentos. Vamos criando nossa personalidade a partir da dos outros e até os sete anos mais ou menos vamos formando nossas crenças sobre nós mesmos. É por isso que dizem que, aquilo que falamos para uma criança em seus primeiros anos de vida, irá nortear toda a sua vida. E aí, se não ensinamos essa criança a se questionar, ela vai viver a vida no automático. Entramos na escola, onde ao invés de aprendermos a desconstruir tudo aquilo que colocaram em nossas cabeças, aprendemos centenas de informações que nunca usaremos na vida. E aí depois vamos pra faculdade, ingressamos no trabalho e vamos levando a vida sem nunca nem ao menos nos questionarmos do porque ela ser como é. E grande parte das coisas serem como são é derivada das nossas crenças que temos sobre nós mesmos. Crenças que foram criadas na infância e que nunca foram desconstruídas. E cada crença tem sua crença raíz.
Uma dica é se questionar, até achar essa crença raíz. Pergunte-se até faltarem perguntas: Porque eu acredito que não falo bem em público? > Porque vão me achar ridículo > Porque eu acho que vão me achar ridículo? > Porque eu leio devagar > Qual o problema de eu ler devagar? > É eu não ser bom o suficiente > Qual o problema de eu não ser bom o suficiente > Não serei aceito/amado. Ponto! O seu medo não é de falar em público e sim, de não ser aceito ou amado. Nosso cérebro cria pequenos problemas para nos distrair dos grandes. Encarar a verdade às vezes dói. Contudo, o que dói mais é viver a vida inconsciente e chamar de destino tudo aquilo que criamos sem perceber.

Não deixe que suas crenças limitem o seu potencial! Bora pra ação!
Boa semana!
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